Foi na tua súbita ausência,
que senti a dor do amargo vazio,
da tua mão em permanência,
no meu corpo quente e às vezes frio.
que senti a dor do amargo vazio,
da tua mão em permanência,
no meu corpo quente e às vezes frio.
Cobriste o meu olhar choroso,
com o manto da felicidade,
em noites de tempo invernoso,
fugia da realidade.
com o manto da felicidade,
em noites de tempo invernoso,
fugia da realidade.
Doei a minha frágil meninice,
perante os lindos lírios do campo,,
em constante melodia e meiguice,
soei-te ao ouvido.., te amo tanto! tanto.
perante os lindos lírios do campo,,
em constante melodia e meiguice,
soei-te ao ouvido.., te amo tanto! tanto.
Quisera eu voltar atrás,
não mudava nada, nada!
perante os lírios, tanto faz!
eu só queria era ser amada.
não mudava nada, nada!
perante os lírios, tanto faz!
eu só queria era ser amada.
À luz da noite ou do dia,
com o gemer de uma cotovia,
tocava os céus com as mãos
e Deus, as minhas preces ouvia.
com o gemer de uma cotovia,
tocava os céus com as mãos
e Deus, as minhas preces ouvia.
Soubesse eu a falta que me fazes,
nunca desejaria a solidão,
a saudade que em mim trazes,
são mil lágrimas esbatidas no chão.
nunca desejaria a solidão,
a saudade que em mim trazes,
são mil lágrimas esbatidas no chão.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
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