sexta-feira, 17 de junho de 2016

De tão especial

Foi na tua súbita ausência,
que senti a dor do amargo vazio,
da tua mão em permanência,
no meu corpo quente e às vezes frio.
Cobriste o meu olhar choroso,
com o manto da felicidade,
em noites de tempo invernoso,
fugia da realidade.
Doei a minha frágil meninice,
perante os lindos lírios do campo,,
em constante melodia e meiguice,
soei-te ao ouvido.., te amo tanto! tanto.
Quisera eu voltar atrás,
não mudava nada, nada!
perante os lírios, tanto faz!
eu só queria era ser amada.
À luz da noite ou do dia,
com o gemer de uma cotovia,
tocava os céus com as mãos
e Deus, as minhas preces ouvia.
Soubesse eu a falta que me fazes,
nunca desejaria a solidão,
a saudade que em mim trazes,
são mil lágrimas esbatidas no chão.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte

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