Moribundo e perdido nas ruas
me deito e cubro com as mãos
no chão que me acolhe com ternura
chega a lua e me chama de irmão.
Meu irmão encosta-te a mim
que a fogueira aquece um condado
não sei se te lembras de mim
vivias na rua e embriagado.
Aproxima as mãos das braseiras
e colhe o pão do meu regaço
sente o cheiro da fogueira
dá-lhe um beijo e um abraço.
Enche a barriga de quentura
porque a noite já lá vai
ficas tu mais a lua
porque a rua não tem Pai.
Vem ter comigo sempre de noite
porque a tua lua não dorme
tenho irmãos nos bancos das ruas
à chuva e cheios de fome.
Cristina Ivens Duarte
me deito e cubro com as mãos
no chão que me acolhe com ternura
chega a lua e me chama de irmão.
Meu irmão encosta-te a mim
que a fogueira aquece um condado
não sei se te lembras de mim
vivias na rua e embriagado.
Aproxima as mãos das braseiras
e colhe o pão do meu regaço
sente o cheiro da fogueira
dá-lhe um beijo e um abraço.
Enche a barriga de quentura
porque a noite já lá vai
ficas tu mais a lua
porque a rua não tem Pai.
Vem ter comigo sempre de noite
porque a tua lua não dorme
tenho irmãos nos bancos das ruas
à chuva e cheios de fome.
Cristina Ivens Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário