Amas-me como se tivesse vida
abraças-me como um filho
levas-me sempre contigo
sou o teu porto de abrigo.
Sinto o teu corpo macio
o teu cheiro a pó de talco
sinto na pele um vazio
se me esqueces no teu quarto.
Sou um peluche apenas
fazes de mim um bebé
durmo contigo a teu lado
ficas feliz, é ou não é?
Guarda-me eternamente
mesmo roto e esfarrapado
lembra-te que já fui teu
um filho imaginado.
Cristina Ivens Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário