Fiz um pedido ao meu destino
sempre com a face a sorrir...
para sonhar com este caminho
na hora que eu ia dormir...
Era um sonho absoluto
queria conhecer aquele lugar...
enterrar o meu ser diminuto
e não ter como voltar...
Jardinar a minha campa
mesmo antes de morrer...
não fosse uma sulipampa
impedir o destino de acontecer.
Segui os astros e as estrelas
como fora combinado...
nas brisas frescas e amenas
aguentei o meu corpo curvado.
Cheguei à hora marcada
com um traje folclórico...
um chapéu a combinar com nada
já tinha acontecido o meu óbito.
O meu propósito não foi em vão
era o que eu temia acontecer...
ver a minha alma no chão
minutos antes de morrer...
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
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