senti as minhas mãos vazias
tão leves...que um imenso frio
preencheu todos os meus dias.
Levou com ele o meu chão
cortou ambas as minhas pernas
caminho agora com as suas mãos
e os seus olhos...as minhas lanternas.
A minha face vestida de luto
perdeu o jeito de sorrir...
o meu eu bastante oculto
sente o desejo de partir.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
30/07/2016
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