Embrulhados num cobertor de retalhos
a pele sua como carne num fumeiro...
fermentações dos nossos próprios coalhos
explodem, partindo os nossos corpos ao meio.
São partículas das nossas coalhadas...
que se dividem durante a terna noite quente
no desespero de se tornarem açucaradas
beijamos todo o fermento envolvente.
Cresceu, cresceu, sem parar...
a levedura que envolvia o nossos corpos
esquecendo que o tempo estava a esfriar...
deixando os nossos bacilos quase mortos.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
20/07/2016
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