Certo dia desabafei
com uma rosa do meu regaço
sobre as pétalas me debrucei
estando farto de ser palhaço.
com uma rosa do meu regaço
sobre as pétalas me debrucei
estando farto de ser palhaço.
Oh rosa! o que é que eu faço?
Sorrio para fora, choro por dentro
sou um palhaço em sofrimento.
Visto-me do avesso, como pétalas afiadas
de aplausos me aqueço, são longas facadas.
Não tenho o meu espaço, apenas sou estrela
no circo esvoaço, sem peso, com pena.
no circo esvoaço, sem peso, com pena.
Oh! a minha vida é um compasso
cheio de trapos.
De mala aviada, sem destino marcado
eu preciso de mais, preciso de mais
eu preciso de mais, preciso de mais
tenho o corpo trocado.
Holofotes apontados, são luzes da ribalta
brinquedo inanimado, são brilhos que matam.
brinquedo inanimado, são brilhos que matam.
Triste vida a minha, a fazer palhaçadas
cansado do meu cansaço, cansado das fantochadas.
cansado do meu cansaço, cansado das fantochadas.
Oh rosa! o que é que eu faço?
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