O meu silêncio chora por dentro,
infiltrando-se nas frestas da minha fonte,
provocando tontura e alucinação.
Silêncios que fazem de mim um pássaro ferido,
impedindo-me de acariciar os céus com as mãos.
Na tentativa de suavizar a minha áurea,
dispo as minhas penas e tento voar.
O voo mudo banha-me por dentro e leva-me com as marés,
acenando as asas aos oceanos.
Esvazio o meu ventre dorido,
espumando pela boca, a minha tristeza inflamada,
desvanecendo o mau hálito do meu silêncio.
A Mãe natureza aparece e inclina o sol na minha direcção,
tornando-me um forno cheio de paixão e fagulhas de alegria.
Senti o meu corpo gritar por dentro, deixando de o ouvir chorar.
infiltrando-se nas frestas da minha fonte,
provocando tontura e alucinação.
Silêncios que fazem de mim um pássaro ferido,
impedindo-me de acariciar os céus com as mãos.
Na tentativa de suavizar a minha áurea,
dispo as minhas penas e tento voar.
O voo mudo banha-me por dentro e leva-me com as marés,
acenando as asas aos oceanos.
Esvazio o meu ventre dorido,
espumando pela boca, a minha tristeza inflamada,
desvanecendo o mau hálito do meu silêncio.
A Mãe natureza aparece e inclina o sol na minha direcção,
tornando-me um forno cheio de paixão e fagulhas de alegria.
Senti o meu corpo gritar por dentro, deixando de o ouvir chorar.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte