Os meus olhos
São profundamente azuis os meus olhos castanhos
orbitas cristalinas nas quais viajamos
e nas profundezas mudam de cor
consoante a alma e a nossa dor.
orbitas cristalinas nas quais viajamos
e nas profundezas mudam de cor
consoante a alma e a nossa dor.
São castanhos quando choro
são azuis quando tenho amor
são o espelho da minha alma
camaleões que mudam de cor.
são azuis quando tenho amor
são o espelho da minha alma
camaleões que mudam de cor.
Mudam ao som da minha vida
ficam azuis com uma balada
mudam de cor os meus olhos
cor de terra assombrada.
ficam azuis com uma balada
mudam de cor os meus olhos
cor de terra assombrada.
É nas profundezas dos nossos olhos
nas cristalinas e corais
que se encontram os diamantes
as verdades e os cristais.
nas cristalinas e corais
que se encontram os diamantes
as verdades e os cristais.
São tesouros naufragados
nunca reclamados por ninguém
só a nossa alma sabe
a cor que a vida tem.
nunca reclamados por ninguém
só a nossa alma sabe
a cor que a vida tem.
Cristina Ivens Duarte
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