Estou nua, apenas eu e mais ninguém.
Sem vergonha, a natureza invade
o meu corpo, que há muito tempo
estava escondido.
Ela enche-me de predicados
que nem os namorados
sabem fazer.
Faz-me sentir mais magra
como se eu fosse uma
libélula a poisar nas suas mãos.
Nua, fazia amor
com ela
sem preconceito
do meu corpo.
Quando estou triste
dispo-me sem pudor
sou aguarela numa tela
que o sol se encarrega
de fazer brilhar.
Nua, sinto-me crua
a natureza perfuma-me
a pele com flores
que me dão um cheirinho
de mulher especial.
Cristina Ivens Duarte
2 comentários:
Que te hei-de dizer? Amei! Beijocas
Pá, tipo, quem gosta de ti que lhe interessa o quilinho a mais, ou a menos... A mulher é linda aos nossos olhos quando gostamos mesmo... Eu sei bem do que falo!!!
Parabéns, excelente poema!!! Jokinhas.
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