Amei de corpo e alma, até ao dia em que fui Mãe
esse amor levitou, foi para o corpo de alguém.
Um menino encantador ocupou aquele lugar
dei descanso ao outro amor, porque este é invulgar.
É sangue do meu sangue, é carne da minha carne
ainda o sinto no ventre e o meu útero, ainda arde.
O amor e uma cabana, foi história, foi brilho
agora leio na cama, poesia para o meu filho.
O outro amor persiste e espera que eu envelheça
pois sabe que eu fico triste, não quero que o filho cresça.
Cristina Ivens Duarte
esse amor levitou, foi para o corpo de alguém.
Um menino encantador ocupou aquele lugar
dei descanso ao outro amor, porque este é invulgar.
É sangue do meu sangue, é carne da minha carne
ainda o sinto no ventre e o meu útero, ainda arde.
O amor e uma cabana, foi história, foi brilho
agora leio na cama, poesia para o meu filho.
O outro amor persiste e espera que eu envelheça
pois sabe que eu fico triste, não quero que o filho cresça.
Cristina Ivens Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário